Primeiro Capítulo

Cassandra olhava para Agnès surpresa.

De todas as pessoas no mundo tinha de ser ela...?

- Não faço ideia... – Elliot aproximou-se, explicando que ela era a White Rose Knight.

O enorme dragão negro estava agora por cima deles.
Vinhas de rosa começaram a rodeá-la, e ela olhou para Agnès

- Tens que me prometer que N-Ã-O te vais rir! – gritou ela – Vem a mim, oh meu Rosário! Porque assim fomos ordenados!!

Nas suas mãos apareceu um arco branco e prateado, e ela apontou uma seta em direcção ao dragão.

- Divine Protection! – a seta desfez em milhares de pedaços brilhantes que formaram uma barreira em redor deles, o que desfez todas as vinhas de rosa que os atacavam.

Olhou depois para Agnès, enquanto esta lhe pedia que se livrasse daquele mostro.
Suspirou.

- Light Asunder! – gritou enquanto atirava o arco em direcção ao monstro.

Este, assim que o atingiu, começou a brilhar intensamente, e o enorme dragão transformou-se num pequeno animal.

Jack havia adormecido e chegou a escola ja estavam em intervalo. Viu como uma rapariga fintava todos os rapazes enquanto se levantava dizia para si:

- Isto vai ser interessante.

Falou com os rapazes da equipa adversária e conseguiu juntar-se a equipa. Claeb entretanto falava com a rapariga e nem se tinha dado conta da presença de Jack.

- Isto vai ser realmente interessante. - depois sorriu. e esperou o jogo começar.




Kyoko assentiu com um grande sorriso. Kyoko começou com a bola a meio campo, e apos fazer um passe a Caleb ela foi correndo para a frente. No entanto algo que nao esperava era que tinha uma marcaçao cerrada, por um rapaz um pouco mais alto que ela, loiro com um chapeu preto na cabeça, que nao a largava impedindo-lhe de receber algum passe.

- Nunca tinha tido uma marcaçao tao cerrada. - disse ela parando por momentos.

O rapaz sorriu e disse:
- Pois nunca tinhas jogado contra mim!

Kyoko aproveitou a distraçao do rapaz e correu nas suas costas, mas o rapaz nem se moveu, apenas levantou o braço e quando Kyoko recebeu o passe estava em fora de jogo.

- Mas... afinal quem e ele? estava tao distrada por causa da marcaçao que nao me apercebi dos defesas.

Kyoko voltou atraz ao seu campo, passando por Caleb dizendo:

- Foi Mal Caleb! Da proxima nao falho. - disse isso num tom serio, mas ao mesmo tempo divertido.

Jack olhava Caleb e sorria e depois disse para si:
- Vamos ver de que e que estas feito Ruivinha e Caleb!

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Após Cassandra formar uma barreira, Agnès pediu-lhe que se livrasse do monstro.

Quando o dragão voltou a ser um pequeno animal negro e com asas, ela caiu no chão, de joelhos, suspirando de alívio.

Cassandra aproximou-se dela, enquanto Agnès olhou para trás, vendo Elliot ainda ferido.

Não percebo nada disto, mas...

- Podes ajudar o Elliot-san, por favor? - a Knight anuiu e curou as feridas do bibliotecário.

Depois, ele sentou-se numa cadeira, enquanto Pandora voou até ele.

Agnès encarou-o.
- Pode explicar-me o que raios se passa?!

Elliot tirou os óculos, limpando-os.
- Tu, Agnès, és a Dominion a.k.a. Rose Princess, mestra dos Rhode Knights. A carta branca que trazias prova-o.
- Mas, eu apanhei a carta do chão, quando essa coisa - apontou para Pandora - a deixou cair, e me roubou a gargantilha!
- Pandora é o guardião das cartas. Ele entregou-te essa, pois sabia quem eras. Porém, ainda faltam algumas.

Pandora avançou e "cuspiu" mais três cartas: uma vermelha, uma azul e uma negra.

- Quatro cartas..?
- Cada uma corresponde a um Knight. Junta-as todas e beija-as, eles aparecerão.
- B-Beijar??

Isto não é uma espécie de beijo indirecto..? - pensou, olhando Cassandra e corando ligeiramente.

Agnès beijou então as cartas.
Remoinhos de pétalas de rosas apareceram na sua frente, juntamente com duas raparigas e um rapaz.

Ren desapareceu do escritorio, deixando cair os papeis no chao, aparecendo logo a seguir na biblioteca, atraves de um remoinho de petalas azuis. Apoiou-se sobre um so joelho e fez uma venia a Agnés, dizendo:

- Quais sao as suas ordens, Dominion?

Depois levantou a cabeça e sorriu, esperando a ordem dela.

Ia continuar andando na direção do jardim mesmo sem a companhia do ruivo, para si mesma Corine achava que estava se tornando um tanto sociável demais. Isso não era bom. Quando estava prestes a entrar pela porta do jardim sentiu uma leve vertigem, colocando a mão na cabeça. Esfumaçou-se.




Reapareceu na biblioteca por entre um redemoinho de pétalas negras, imediatamente ajoelhando-se junto dos outros Knights.

- Ao seu comando, Dominion-sama. - ela disse, ainda de cabeça baixa.

Tsugumo andava calmamente pela escola, sem rumo e sem querer fazer nada. Andava em silêncio mórbido com a garota desconhecida, olhando sempre para frente, distraído.

Quando então... Ela não estava mais lá.

O Tsugumo ficou confuso. O que teria acontecido, afinal!? Talvez ela só tivesse irritada sem motivo, ou ainda cheia do ruivo, e resolvera se distanciar sorrateiramente. Bem, pouco lhe importava. Soltou um suspiro longo, deitando-se em um lugar um tanto quanto escondido no jardim.

Havia muito barulho por ali, sobretudo das quadras, que não estavam muito longe. Mas o ruivo logo sorriu, já que o intervalo estava se encerrando.

Colocou as mãos por trás da cabeça, e ligou seu fone de ouvido no volume máximo, num som ensurdecedor que alguém a dois metros de distância poderia escutar perfeitamente a mesma música que ele. Fechou os olhos, e deixou-se levar ao som destrutivo de Slayers. (y)




Haruki começava a se preocupar definitivamente com Agnès. Talvez ela fosse apenas uma colegial qualquer, mas ele sentiu algo na presença dela, que as outras não emanavam. Talvez fosse a 'nostalgia', mas ele já não tinha certeza.

Ela só saiu correndo, novamente, fugitiva. E ele não conseguiu entender o porquê.

Cerrou fortemente as mãos soltas na altura do quadril. Algo o dizia que algo não corria bem, e era algo claro na sua mente. Mas o que ele poderia fazer agora? Persegui-la não seria uma boa opção, pelo menos não nos seus pensamentos racionais.

Mas o sinal do final do intervalo tocara. Voltou seu olhar ao longe, tentando ver se Agnès voltava, mas não havia sinais disso. Mas confortou-se pensando que, por mais que algo estivesse errado, tudo ficaria bem. Ele se certificaria disso, sim.

Entretanto devia voltar à aula agora, e inventar uma desculpa qualquer para o professor, para ocultar a ausência de Agnès.

Agnès olhava atónita para os restantes Knights, que haviam aparecido na sua frente.

Conhecia a Black Rose, chocara com ela uns minutos antes, e havia visto o Blue Rose, ele fazia parte da Associação de Estudantes.
A única que não reconheceu foi a Red Rose.

- Agnès-chan, estes são os teus Knights - Elliot sorriu.
- M-Meus Knights..? Mas... O que é que se está a passar?!
- Vocês as duas - apontou para ela e Cassandra - , assim como ele e elas - apontou para os outros Knights - acabaram de responder a isso. Estas cartas e estes Knights têm estado à tua espera, Agnès. Rosette Contracts - murmurou, no fim.

Elliot pegou num livro, e abriu-o.
- Está previsto que o Diabo ressuscite, e vocês serão quem o irá deter... - subitamente, parou, ajeitando os óculos - o-ou não.
- O quê?!
- Bem, é que... Agora que vejo bem, houve um erro nos cálculos temporais.

Só podem estar a gozar comigo! Eu não quero ter nada a ver com o Diabo e-e estas pessoas!

- E-Então, se não há nenhum diabo nem nada... Como é que isto pode ser o meu castigo..?

Elliot olhou para ela, algo confuso.

- Castigo?
- S-Sim... A gargantilha que eu tinha - ela mexeu no pescoço - era uma espécie de protecção. Podia tentar com a força que quisesse, mas nunca a consegui tirar. Não que fosse suposto tirá-la... B-Bem, o meu pai sempre me disse que se a tirasse, algum dia, seria castigada. Por isso, quando vi o monstro e a Cassandra apareceu da carta, pensei que isso fosse o meu castigo...

Elliot aproximou-se, sorrindo.
- Se quiseres, considera tudo isto o teu castigo, Agnès-chan.

Como é que isto pode ser considerado um castigo?! - ela pensou, encarando as lindas Knights e o charmoso Knight, na sua frente.

Agnès lembrou-se de algo, e voltou-se subitamente para Pandora.
- Tu!

Agarrou-o e abanou-o, furiosa.
- Onde está a minha gargantilha?! Devolve-ma!
- Pandora num tem isho! Num tem!!
- Foste tu que ma tiraste! Não me mintas!
- Agnès-chan, o Pandora não a tem. Ele não consegue mentir - interviu Elliot.
- Han? - ela largou-o.

Então... A minha gargantilha está mesmo perdida???

Ren se levantou e com um sorriso disse:

- Deseja que procuremos a sua gargantilha?

Agnès voltou-se; alguém havia falado com ela.
Era o rapaz da A.E., o Blue Knight.

Ela corou ligeiramente, abanando a cabeça.
- N-Não é preciso. Eu trato disso.

Olhou Cassandra.
- És a Knight de defesa, correcto? Podes dar um jeito nisto aqui? - disse, apontando para a biblioteca, praticamente destruída.

Elliot aproximou-se dela.
- Agnès-chan, tens de ter cuidado.
- Porquê?
- Porque, para usarem os seus poderes, os Knights...

Foi interrompido por Cassandra, que se aproximou, tomando a mão de Agnès.

Tinham-se juntado os últimos rapazes ao jogo, e o árbitro iniciou a partida.
Caleb corria, seguindo o jogo de Kyoko. Pouco depois ela passou por ele a meio campo.

Ela joga muito bem para uma rapariga. – sorriu – Não tem mal.

Ao ver o rapaz loiro, levou as mãos ao ar e depois à cabeça.

- Sabes bem do que eu sou feito Jack! – gritou – Tens que deixar a rapariga jogar. – suspirou sorrindo – Não podes andar sempre em cima dela pah! – aproximou-se dele e cumprimentou-o com um abraço – Como estás meu? – sorriu.





Cassadra assentiu ao pedido de Agnès e curou as feridas de Elliot.
Mantinha uma pose direita, com uma mão na cintura, olhando para a rapariga de cabelos rosados.

Como é que ela tem assim tanto poder? – perguntava-se.

Os Knights começavam a aparecer, após ela ter beijado as cartas.
Agnès aproximou-se então de Cassandra.

- Sou sim. – anuiu levemente – Posso claro. – tomou a mão dela, interrompendo Elliot – Permita-me, minha Dominion.

De mão dada com ela, concentrou-se, envolvendo tudo e todos numa névoa branca. Quando esta desapareceu, a Biblioteca estava agora perfeitamente reconstruída, sem haver uma única prova de que ali tinha havido um combate.
Agnès agarrou-se com mais força à sua mão e Cassandra agarrou-a, antes que esta caisse no chão, tonta.

- O que sentes é normal. – esta olhava-a estranhando – Para que nós possamos utilizar os nossos poderes, retiramos de ti energia vital, energia esta que o teu sangue necessita muito. - suspirou, colocando-lhe a mão na cabeça.

Uma fraca luz branca surgiu na ponta dos seus dedos e Agnès sentiu-se melhor.

Kyoko parou quando ouviu o que Caleb disse, irritando-se um pouco. Enquanto isso Jack comprimentou o amigo.

- Nao posso deixar alguem tao perigoso como ela livre! - disse entre risos - Eu estou bem. Nao posso dizer o mesmo de ti meu! - disse apontando para a ruiva.

Ela emanava uma aura de furia.

Colocou a mao no ombro de Caleb com alguma dificuldade e disse:

- Com que entao pensas que so vou jogar bem se ele nao me marcar? ou se estiver livre? E mais uma coisa, a rapariga tem nome!

Olhou entao para Jack e apontando-o com o dedo indicador disse:

- Ai de ti se lhe das ouvidos!

Jack olhou para Caleb e nao se conseguiu conter. Riu-se e disse ainda entre risos.

- Nao ouvis-te o toque?

Kyoko havia retornado ao normal.

- Eh? Que toque? - Jack voltou a trocar olhares com Caleb e disfarçando um riso com um sorriso disse-lhe - O de Saida Pequena!

- Pequena?! Mas tu es so mais alto que eu isto! Nao tens direito a chamar-me pequena!

Jack passou por ela fazendo-lhe uma festa na cabeça.

- Ate que chegues a minha altura continuas a ser pequena!

Kyoko encheu as bochechas com ar como uma criança pequena e cruzou os braços.

- Hei Caleb! Vamos matar a aula? - disse Jack

Entretanto Kyoko desamuou, olhando para os lados e so vendo Caleb e Jack no Campo correu gritando:

- waaa! Vou chegar atrasada!

Jack soltou uma enorme gargalhada!

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Ren sorriu e disse:

- como queira!

Apos a biblioteca estar arranjada Ren olhou para o relogio, 10 minutos haviam passado desde o toque.

- Agnés-sama! Se ficarmos aqui vai-se atrasar para a aula! - depois sorriu

Agnès sentiu-se zonza, quando Cassandra usou os seus poderes.
Mas, após a explicação, esta fê-la sentir melhor, usando novamente magia.

Ela sorriu, agradecendo.

Ren chamou-lhe a sua atenção para as horas.
Realmente, estava bastante atrasados.

Elliot aproximou-se, com alguns papéis.
- Entreguem isto aos vossos professores, justificará os vossos atrasos - entregou um a cada Knight, e a Agnès.

Pandora aproximou-se dela, voando.
- She alguma vez precisarem de algo ou tiverem dúvidash, venham ter connoshco! - disse, sorridente.

Agnès anuiu e saiu da biblioteca, seguida pelos seus Knights.

Caleb olhou para Kyoko sorrindo.
Passou-lhe a mão na cabeça e olhou depois para Jack.

– Não podes dizer o mesmo que eu? – fingiu-se surpreso, pondo o braço no pescoço de Kyoko – Estou tão bem acompanhado!

Caleb riu-se quando viu que ela finalmente voltava ao normal.

- Sim, já tocou. – trocou olhares com Jack e disfarçou o riso – Mas ele tem razão... És pequena sim. – deitou um pouco a língua de fora.

Olhou depois para o rapaz, levando a mão à cabeça.

- Este ano não pode ser nada. – agarrou o casaco e vestiu-o, apontando o símbolo da Associação de Estudantes – Ser Presidente tem as suas obrigações. – suspirou agarrando a mala.

Kyoko saiu de perto deles correndo e Caleb levou as mãos à cabeça.

- Vamos lá! – agarrou Jack pela gola do casaco, que ele tinha acabado de vestir e puxou-o para a sala de aula.





Cassandra sorriu para Agnès.
Fez uma pequena vénia a Elliot, quando este lhe entregou o papel, por causa do atraso.
Fechou a mão e quando a voltou a abrir, agarrava uma rosa branca.
Beijou a rosa, com os olhos fechados, e voltou à sua forma normal, colocando a flor presa por entre os cabelos.




- Vamos então? – perguntou sorrindo, enquanto mexia nos cabelos.

Jack estava a ser puxado enquanto dizia:

- Tabem, Tabem eu vou! - solta um suspiro e depois acresccentou - Como e que se chamava a Ruivinha? tu sabes aquela pequena! - olhou para cima para Caleb e disse novamente:

-Fogo! quando e que paras de crescer?

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Kyoko entrou sala a dentro dizendo:

- Desculpe pelo Enorme atraso! Distrai-me com as horas.

So apos se desculpar e que reparou que havia mais gente atrasada.

- pelo menos nao sou a unica! - dizia para si enquanto retornava ao seu lugar.

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Ren sorriu e anuiu, Pegou na folha que Elliot lhe havia fornecido e começou a andar.
Enquanto andava fechou os olhos e quando os abriu ja tinha a sua aparencia normal.




Ren seguiu Agnés e entrou na sala logo a seguir dela, fazendo uma ligeira venia ao professor disse:

- Desculpe o atraso, aqui tem a justificaçao!

Depois voltou ao seu lugar.

- A dominion é Agnés, isto vai ser divertido. - sorriu

Ficou ajoelhada até o momento em que a conversa comoçara a ser sobre a tal gargantilha da Dominion, basicamente baboseira. Foi quando Corine levantou a cabeça e se deparou com a mesma menina que havia esbarrado nela. Podia sentir uma veia saltar em sua testa, "Seria essa realmente a Dominion? Acho que não." ela concluiu como um desabafo mental e suspirou, até lá teria de qualquer jeito ficar com os outros Knights e a garota.

Se levantou e pegou a justificativa do bibliotecário, leu-a atentamente e, por sorte, nela havia juntamente de seu nome a turma para a qual pertencia. 1-B do 1º ano. Suspirou e, antes mesmo de sair da biblioteca, voltou ao normal.




Ela seguiu um caminho um tanto diferente aos outros e entrou na sala. Sentiu o olhar desaprovador do professor cair sobre ela e seguiu até ele.

- A justificativa. - ela entregou ao professor e logo sentou-se em um lugar um tanto fundo da sala, ao lado da janela.

Haruki estava sentado em seu lugar na sala, esperando que Agnès chegasse. A cada ruído que ouvia, olhava para a porta, achando que poderia ser ela. Entretanto, ela não chegava.

Mas afinal, do que era a aula de agora? Haruki não prestou atenção nesta um segundo sequer.

Já estava um pouco cansado. Talvez Agnès estivesse matando aula, afinal. "Hum, alguma hora ela chega...", pensou consigo mesmo, fechando os olhos e perdendo a noção do mundo ao redor. Dormiu.

Agnès entrou na sala, apressadamente, atrás de Ren.
Como o jovem havia faltado à primeira aula da manhã, ela não fazia ideia de que ele pertencia à sua turma.

Caminhou até ao professor, entregando-lhe a sua justificação.

Depois sentou-se, rapidamente, tentanto não perturbar a aula de Inglês.
Olhou Haruki, mas este já dormia e não a viu.

Agnès esperava passar despercebida, durante o resto da aula, pois tinha outras coisas em que pensar.
Porém, a sua sorte parecia ter acabado.

Professor: Agnès-chan, leia a frase do exemplo 38.

Ela levantou-se e, suspirando, procurou a página do tal exemplo.
Ao encontrá-la, entoou bem alto:

- A rose, by any other name, would smell as sweet.

Rosas?

O professor continuou a aula, falando de tempos verbais, adjectivos e tudo mais, coisas que Agnès achava aborrecidas.

Olhava pela janela. Quando deu por si, estava com os olhos postos nos canteiros de rosas, no jardim principal.
Só vejo rosas em todo o lado - suspirou.

Pensava agora na sua actual situação: a perda da gargantilha, os Rhode Knights, e... O suposto castigo que receberia.




Elliot permaneceu na biblioteca, começando a pesquisar algo em vários livros.

Fez depois uma pequena pausa.
Tirou os óculos e inclinou-se na cadeira, olhando o tecto.

Espero que corra tudo bem com ela...

Pandora dormia, sob a forma de animal, no topo de uma estante.

Caleb sorriu.

- Chamava-se Kyoko. – caminhavam agora para a sala – Não páro. – levantou ligeiramente a manga do casaco – Vamos! Já estamos atrasados!

Apressaram o passo, encontrando-se com Cassandra à porta da sala.

- Oh, Caleb. – sorriu, algo corada.
- Que fazes aqui? – perguntou estranhando.
- Atrasei-me um pouco agora no intervalo. – deu imediatamente como desculpa – Não me vais apresentar o teu amigo? – perguntou tentando desviar o assunto, enquanto mexia na rosa que tinha nos cabelos.
- Oh, sim. – levou a mão à cabeça – Este é o Jack. – o rapaz sorriu.
- Sou a Cassandra. – sorriu de volta.

Caleb volta a olhar para o relógio.

- Temos mesmo de entrar. – disse aproximando-se da porta.

Emiko estava tão, mais tão surpresa, que era quase um transe. Quando irrompeu na sala, com um redemoinho de rosas vermelhas e pétalas soltas de mesma cor ao seu redor, não conseguiu nem mesmo dizer dizer nada. Olhou a Agnés como quem vê algo realmente precioso.

Então, finalmente... Finalmente... Ela a necessitava. Sua dominion a necessitava! Ficou feliz, muitíssimo feliz. Estava a meio caminho de correr até a garota e bombardear - la de perguntas sobre a missão que queria que cumprisse, mas percebeu que não era ela a quem queria. Ela queria a White rose, que a havia salvado. Ela havia beijado a sua carta como um teste.

Emiko descobriu isso escutando a conversa dos outros, e se sentiu desapontada. Ela não conseguira fazer nada. Sua dominion nem sequer a havia invocado. Ela, afinal, não precisava de sua força. Assim como seus pais não precisavam se seu treino. No fim, Emiko era uma inútil. Ela não conseguia nem mesmo servir a seu maior propósito, que era servir a Dominion.

Mas, bom, não podia se deixar vencer. Ela seria útil a garota que acabara de conhecer! Sua determinação brilhou em seus olhos. Mas, quando percebeu, todo esse conflito dentro de sua mente levara muito tempo. Ela perdera a oportunidade de falar com a guria... Olhou pra um pedaço de papel posto em suas mãos, para atraso de aula. Um sorrisão maroto surgiu em seu rosto, como quem apronta umas e outras e nunca é pego. A passos delicados, mas ao mesmo tempo agitados, se encaminhou para onde era a sala de Aula de sua Dominion.

Espera - la ia de fora até que pudesse lhe falar.

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Haru estava aborrecido com seus resultados. Se infiltrara na sala com facilidade, fingindo acompanhar Emiko, e se desculpando tão formalmente como um calouro do primeiro ano. Tudo isso para manter um olho em Emiko, por que tinha suspeitas. Ele crescera com ela, praticamente. Era muito grande quando a viu nascer, mas mesmo assim, sempre foram vizinhos. A família de ambos era tão tradicional, embora de modos tão diferentes, que nunca se mudaram as duas. Ele viu ela correr, viu ela se machucar, e ela se meter em encrenca mais vezes do que poderia contar.

Mas de que adiantava seu esforço de manter um olho nela para que não se metesse em encrenca se quando olhava pro lado ela tinha desaparecido? Ela era Hiperativa e muito honesta, mas nunca sumia assim. Como se desaparecesse do lugar em que estivera, como um gato negro de patas silenciosas saindo aos pulos do lugar. Isso, geralmente, era coisa dele. O que só podia significar uma coisa... Ela estava na escola. E invocara Emiko.

Haru estreitou os olhos de maneira perigosa, como uma cobra faria. Catou um Pocky do bolso e o mastigou lentamente, mais olhando pro céu do que pro professor, que agora - uma vez que seu propósito ali estava completo - não lhe interessava mais. Pegou a caneta e o bloco de notas que sempre levava a seu bolso, e fez suas próprias anotações.

Estava na hora do Jornal da Escola - que era feito dele e somente dele - achar alguém para entrevistar. E, de canto, as pessoas da sala poderiam avistar um sorriso satisfeito surgir em seu rosto.

Ah, Dominion... Quando eu te achar... Como será que tentará escapar de seu Punimento?

Jack disse enquanto caminhavam.

- Hai hai, Sr. Presidente Estudantil! - depois deitou-lhe a lingua de fora apressando o passo tambem!

Quando chegaram a porta da sala encontraram Cassandra.
- Encantado de conhecer-te! - disse sorrindo fazendo uma leve venia,

Apos isso entrou na sala, pedindo desculpa ao professor:
- Desculpe o atraso Sensei!

Sensei: Voce e o Jack Kieran, Certo? - disse consultando a lista de alunos
- Sim!
Sensei: Tem falta a primeira aula, alguma justificaçao?
- Sim, o carro tinha um peneu furado, e depois nao pegava, assim que so cheguei ao intervalo, pois vim a pe.
Sensei: E Porque que se atrasou para esta aula?
- Porque Caleb me pediu ajuda.
Sensei: Muito bem, pode sentar-se
- Hai!

Jack sentou-se numa mesa ao pe de Caleb suspirando e dizendo num murmurio quase inaudivel.
- Esta foi por pouco.

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Ren olhou para Agnés, o certo era que estava um pouco preocupado com ela, o que seria isso de castigo?

Mandou-lhe entao um pequeno papel discretamente onde tinha escrito:
"Encontras-te bem?!"

Agnès estava distraída, quando um papel aterrou na sua mesa.
Abriu-o discretamente, lendo a sua mensagem.

Não pôde evitar sorrir, ao ver a preocupação do seu novo Knight.

"Estou bem, não te preocupes~" - escreveu, voltando a dobrar o papel e passando-o a Ren.

Algum tempo depois, tocou; as aulas da manhã, e do dia, tinham terminado finalmente.



Foi preciso eu vir postar pah XDD cambada de inactivos *hides*

Jack abriu a porta e entrou, seguido de Cassandra e por fim Caleb, que fechou a porta.

Professor: Bem, hoje temos um grupinho de atrasados. O que se passou?
- Peço desculpa sensei. Eu estive na Biblioteca. - aproximou-se do professor entregando a justificação.

O professor passou os olhos pelo papel, e fez-lhe sinal que se sentasse.

Professor: E o menino Caleb? - olhou de modo desaprovador.
- Eu estive na Associação de Estudantes e precisei que o Jack me ajudasse, como ele disse.
Professor: É bom que não se volte a repetir. - fez o mesmo sinal que fez a Cassandra e ele foi-se sentar.
- Estava a ver que não. - riu-se.

A aula passou a correr, com Cassandra a desenhar no caderno quatro rosas de tamanho médio, uma vermelha, uma azul, uma negra e uma branca e no meio, uma rosa completamente desabrochada, em cor-de-rosa - Red, Blue, Black, White... - suspirou - Minha Dominion...
Tocou, para alívio de todos os alunos, e saíram.
As aulas terminavam por aquele dia.

Finalmente. - saiu da sala sorrindo, acompanhada de um lado por Caleb e de outro por Jack.

Agnès levantou-se, após arrumar as suas coisas.
Ia sair da sala, mas alguém a havia chamado; na verdade, duas pessoas haviam chamado pelo seu nome.

Ela voltou-se, encarando Ren e Haruki.

- S-Sim? - perguntou, com a voz meio fraca, olhando ambos os rapazes.

Sentia-se ainda um pouco esgotada, devido ao cansaço de usar os poderes dos Knights.
Só queria ir para casa e dormir.




Enquanto isso, Elliot saíra da biblioteca, e encaminhava-se para a sala de aulas onde Agnès estava, esperando "apanhá-la" antes que esta saísse.

Emiko olhou para todas aquelas pessoas em volta da dominion, que exibia somente um sorriso cansado.Talvez fosse melhor não incomodá - la, afinal. Não podia ficar esperando ela por que seu orgulho queria. Ela deveria ter mais o que fazer, também. Subitamente, se sentiu culpada. Ela tinha que pensar no que era melhor para a dominion, e não o esteve fazendo. Ela parecia tão cansada. Um suspiro escapou de seus lábios enquanto olhava - a pela fresta da porta de sua sala. Procurou no bolso desesperadamente por papel e caneta, e se surpreendeu quando conseguiu achar. Bem, ela não era Haru - ela quase nunca tinha esse tipo de coisa. Riu alto. Lucky day! Ele não ia acreditar quando ouvisse isso!

Rabiscou uma nota pequena, e - com um poder tão pequeno que nem mesmo precisou de transformação ou drenagem de poder da Dominion - fez surgir uma rosa vermelha como sangue. Quando achou que ela estava absorta o suficiente para não notar - não queria incomodá - la, afinal de contas - se dirigiu de fininho para sua mochila. Lá, deixou a rosa vermelha com a nota firmemente presa em um dos seus espinhos.

"Você parece cansada. Durma um pouco.
Se precisar de ajuda, me chame.
P.S: A rosa é um presente. Use - a como achar melhor, pois combina com você.

Red Knight. "

E se apressou para o pátio desportivo, para treinar depois das aulas.

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Haru escapou da Sala de Aula - que nem sequer era sua - silenciosamente, como se fosse o silêncio em pessoa. Passo por passo, e calmo como um dia sem vento, se dirigiu ao clube de Jardinagem. Uma vez lá dentro, observou as rosas. Um flash ultrapassou sua mente - tão rápido que sua mente não podia negar - se a ver - de uma voz feminina mansamente falando consigo. Tinha um toque de zombaria nela, mas era calorosa, como se os insultos que se dirigiam a ele fossem palavras amorosas. Ela estava de pé - um jaleco branco de cientista em seus ombros - e olhava a neve cair com um sorriso quase amedrontador no rosto.

"Veja, Haru. A neve está caindo. Ela é tão branca, não? Pura. Você, Haru, é somente as cinzas. Nada resta de tua passagem e ninguém mais te quer, exceto os profundamente raivosos ou os profundamente ressentidos. Que patético você é, Haru. Quão patética é sua cor. Ah, mas você ainda pode se redimir... Deixe que eu lhe diga como. "

Piscou os olhos, votando ao presente. Admirou as rosas brancas. E depois, aquela era uma memória de muito, muito tempo atrás. Procurou um lugar para se sentar, e agarrou um bloco e um caneta. Queria entrevistar algum dos membros do clube - ainda hoje, se fosse possível.

A aula passava e mesmo assim Corine estava absorta em pensamentos, comumente olhando pela janela em direção da estufa. Piscava quando a professora levantava a voz toda vez que a pegava distraída.

Professora: Caham... - tossiu, esperando chamar atenção. - Corine, poderia continuar a leitura?
- Não, obrigado. - a garota respondeu, sem sequer ter desviado o olhar.

Era visível que uma veia havia saltado da testa da professora, esta havia pensado em continuar, mas sabia que não iria funcionar. Bufou alto e continuou a aula.
Corine mal ouviu o sinal tocar e já havia se levantado, sem dar tempo da professora chamar sua atenção. Foi na direção do clube da Jardinagem e, como as aulas dos clubes só começariam oficialmente no dia seguinte, entrou ali sem a menor preocupação. Não tinha hora para voltar para casa logo e nem motivo, então estava livre.

Sua surpresa foi realmente encontrar outra pessoa ali. Ficou parada ainda com a mão na maçaneta da porta pensando se deveria entrar ou não. Afinal de contas ir pra casa havia se tornado uma opção discutível. Soltou o ar que estava preso e, por fim, entrou de vez fechando a porta. Deixou suas coisas em um canto e ficou apoiada em uma mesa, de braços cruzados.