Primeiro Capítulo

Cassandra sorriu.

- De certeza que estava aberta senhora Directora. – cruzou os braços.

Agnès afastou-se da secretária da senhora, agarrou a mão de Cassandra e as duas correram para fora dali.

- Eu peço desculpa por ter interrompido outra vez Dom... - interrompeu a sua frase, pensando no que ela tinha dito antes e levou a mão ao cabelo – Agnès. – sorriu.

Caminhavam de novo em direcção ao portão.

- Vais para casa agora? – a rapariga anuiu – Queres que te leve? – perguntou apontando para o carro.

A directora ficou especada, no escritório.

Agnès sorriu.
- Obrigada pela ajuda.

Reparou então que ainda segurava a mão de Cassandra, a qual largou rapidamente, corando ligeiramente.

- O-Obrigada, mas eu posso ir sozinha. Não é longe! Mas... - olhou em volta - ahm... Cassandra, viste a minha mochila?

Ahn, mals a demora em responder D8




Haruki ficou um tanto confuso, e não sabia o que dizer a Agnès. Ficou um tempo em silêncio, o que era incomum para ele.

Mordeu os lábios. A garota parecia conhecê-lo faz tempo, e gostar da companhia dele como um amigo. Tudo indicava que se conheciam a longa data, e portanto não sabia como ela ficaria se contasse que não se lembrava minimamente dela, a não ser por uma certa nostalgia.

Enquanto tentava escolher as palavras para mudar de assunto, felizmente uma outra garota se aproximou. Despediu-se de Agnès, que avançava com a outra rapariga, não sabia exatamente pra onde.

Começou então a fazer o seu caminho para a saída, trocando palavras com uma ou outra garota que passava, flertando. Pensava consigo que seria melhor falar sobre o que aconteceu com a rapariga. Mas não ainda, afinal, nem sabia como começar.




Acordou de súbito, assustado, levantando-se no mesmo instante. Tudo que escutou foi um baque e o vidro se quebrando. Mas não viu mais ninguém ali. Colocou a mão por trás da cabeça, desnorteado, e levantou o olhar até um relógio ali perto. Já era aquela hora?!

Tsugumo bufou, e ergueu o corpo, sonolento. Já era hora de voltar pra casa.

Mexeu nos bolsos, vendo que ainda sobravam alguns poucos ienes, mas o suficiente para comprar umas coisinhas antes.

Saiu do recinto, e andava até a saída.

Pandora voava, discretamente, pela escola.

Encontrou a Dominion e a White Knight ao portão.
Mas não se aproximou; preferiu ficar a escutar a conversa delas.

Escondeu-se numa árvore, e ouviu Agnès falar sobre uma mochila.
Ele olhou em volta, e reparou nesse objecto, que se encontrava junto à porta de saída do edifício.

Kyoko estava ao portao agora segurava em duas mochilas na sua e na de Caleb, estava a espera de Jack, nao dando sequer conta das pessoas que passavam a sua frente. Olhou em volta, ja quase ninguem se encontrava na escola, apenas alguns alunos que por ali passavam.

- Sera que ele ainda vai demorar muito?

com este pensamento decidiu esperar um pouco mais.

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Jack assim que se acabou de inscrever, correu pelo portao da escola, no entanto foi pela parte de tras ( Kyoko estava na da frente ) enquanto ligava a Caleb.

-" Caleb? Onde estas? Tenho um mal pressentimento passou-se alguma coisa? " - perguntou ele atrapalhado sem lhe dar tempo de responder.

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Ren sentou-se e terminou a frase que Caleb nao havia terminado:

- quando se trata delas! Mas sabes que nao posso evitar...

Fez uma breve pausa sorrindo-lhe e depois olhou para o ceu:
De todas as rosas que ha, porque que nao existem Rosas azuis? Vermelhas, Brancas, Amarelas, ate Laranja e Rosa, mas nunca vi uma azul. Mas parece que estas nao querem nada comigo. - o seu sorriso torna-se num sorriso triste. Apercebendo-se disto olhou para Caleb e agora com um sorriso aberto disse:

- No entanto todas elas sao maravilhosas, o que nao posso deixar de trabalhar com elas ainda que me digam para que as deixe e impossível para mim!

Ren ja nao sentia tonturas e ao reparar que a sua vista tinha voltado ao normal disse levantando-se:

- Vem comigo quero-te mostrar uma coisa! Ainda nao a mostrei a ninguem...

Pararam em frente de uma Roseira de rosas vermelhas e indicando-lhe como braço acrescentou.

- Sempre me disseram, Ver para crer! Observa a roseira e veras la no fundo algo que te surpreendera! *

Pouco depois suou um telefone.

*

Spoiler:

Desculpem ter demorado tanto a responder!

Cassandra olhou para os lados, com a pergunta de Agnès.

- A tua mala… - olhou para o chão – Ora… - depois para trás – Ali está ela! – apontou para a porta do edifício – Deves tê-la deixado ali quando a Directora te veio buscar. – disse Cassandra dando uma pequena corrida para a ir buscar.

Apanhou-a do chão e, enquanto andava, ia-lhe limpando o pó.

- Cá está ela. – sorriu entregando-lhe a mochila.





Caleb sorriu.

- Eu sei que tu és “apaixonado” pelas rosas azuis, e percebo o teu problema… - disse, ajudando-o a levantar-se – Mostrar-me o quê? – perguntou curioso.

Pararam em frente de uma roseira de rosas vermelhas e Caleb aproximou-se dela. No meio de várias vinhas cobertas de rosas vermelhas, tinha nascido uma negra. Ele olhava espantado.

- Uau… - murmurou espantado.

O seu telefone começou a tocar e ele levou a mão ao bolso para o ir buscar. Era Jack.

- Olá Ja – foi interrompido pelas palavras preocupadas do amigo – Calma, calma, está tudo bem. Agora já está tudo bem. Depois explico o que se passou. Olha, eu deixei a Kyoko ao portão, vai lá ter com ela Jack. – levantou a manga do casaco vendo as horas – Já lá está à um bocado sozinha.

Agnès sorriu, agarrando a mochila.
- Obrigada. Bem... Vou andando então - disse, começando a afastar-se - até amanha, Cassandra!

Ela começou então o seu caminho de volta para casa, calmamente.

Agnès afastava-se então.
Cassandra acenou e dirigiu-se ao carro. Quando entrou, ligou o carro e guiou até a uma pradaria onde só se viam flores, de todas as cores. Saiu do carro, sorrindo.
Ao passar uma pequena colina, o seu sorriso desvaneceu-se.

O que se passou aqui? - levou a mão à boca, estupefacta - Onde estão todas as árvores e as flores, as borboletas... - sentiu-se cair, ficando de joelhos a olhar para aquilo tudo.

A clareira que um dia tinha sido o seu ninho de amor, estava reduzida a cinzas. O lugar que antes era o recanto escondido de pura paixão proibida era agora um monte de ramos queimados, e não havia qualquer vida por ali.
Levantou-se e abanou a cabeça, não querendo acreditar no que via. Deu alguns passos, tentando encontrar algum brilho que fosse, algo que a fizesse acreditar que aquele era o local que tinha sido tão feliz.
Sentou-se junto a uma árvore ressequida, sem ver que as raízes estavam de fora. Começou a levantar-se uma brisa fria, que a fez juntar a cabeça aos joelhos, enquanto chorava. Uma tempestade formava-se sobre a sua cabeça, e Cassandra não deu por nada, até que um raio atingiu a árvore onde ela estava encostada, deixando-a inconsciente.

Agnès caminhava para casa.
Não tinha qualquer pressa, portanto ia devagar.

No entanto, algo não estava bem.
Ela sentia uma espécie de "insegurança", como se algo a seguisse ou a ameaçasse.

Apressou então o passo, olhando para trás, de vez em quando.

Ao virar numa esquina, esbarrou com alguém, caindo ao chão, sobre a pessoa.
Agnès abriu os olhos, deparando-se com um(a) dos(as) seus/suas Knights.

Jack Parou de repente e disse estupefacto:

- E tu só me dizes isso agora?! Francamente Caleb! Falamos depois, vai ter ao cafe do costume!

Jack entrou no carro, deu a volta e parou em frente ao portao da escola, abriu a porta e disse a Kyoko:

- Kyoko! Entra! Nao tenho o dia todo!

Kyoko assentio e entrou. Assim que ela fechou a porta Jack acelerou. enquanto guiava Kyoko perguntou.

- Onde esta Caleb?

- Ele ja vem...

Jack acelerou um pouco mais e acabou por ter de travar um pouco mais a frente fazendo com que Kyoko quase bata.

- Faz o favor de conduzir com cuidado!

- Desculpa! ^^'' - disse ele continuando, voltou atras um pouco e entrou no parque, estacionando num lugar vago -- O que e que me passa. O que e que me deixa tao inquieto? Nao estarei a deixar escapar alguma coisa? - Tirou a gravata e colocou-a no acento de trás. Depois disse a Kyoko, com um sorriso:

- Podes deixar aqui as pastas que agora vamos comer alguma coisa.

Kyoko assentiu com a cabeça e poisou as pastas saindo a seguir assim como Jack. Jack fechou o carro e depois dirigiu-se ao cafe juntamente com Kyoko. Sentaram.se numa das mesas de dentro enquanto esperavam por Caleb.

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Apos Caleb terminar a chamada Ren sorriu e disse:

- Vai la ter com ele... Nao te preocupes comigo eu estou bem, podes ir tranquilo! - Assegurou-lhe ele.

Ren acompanhou Caleb ate ao portao, e despediu-se do amigo. Pouco depois dele ter partido o estomago de Ren fez-se ouvir,

- E verdade ainda nao comi nada desde que cheguei! - tornou-se a ouvir o som, Ren suspirou e disse - Que Fome!

Retornou a mansão,

Andava na direção de sua casa, esperava que o ruivinho tivesse recebido o seu 'recado'. Caminhava com uma das mãos no bolso e a outra segurando a mochila, parou um instante de prestar atenção de no caminho para olhar o céu. Foi aí que aconteceu, Sentiu alguém trombar com ela e Corine tropeçou dois passos para não perder o equilíbrio, sabia que era baixinho mas nem tanto! Oras, como não conseguia vê-la?
Virou-se bruscamente para quem havia esbarrado nela e percebeu que era a tal 'Dominion'. Olhou-a de cima a baixo e bufou.

- Você não olha por onde anda? Já é a segunda vez que esbarra em mim em um único dia. - ela diz, visivelmente irritada.

Agnès olhou a jovem, algo incrédula.
Que bom. Tinha que chocar com ela outra vez! Ainda por cima, não me parece que goste lá muito de mim...

Ela fez uma ligeira vénia, em forma de "desculpa", e seguiu caminho.
Ao virar noutra esquina, acelarou o passo, começando mesmo a correr.

Em poucos minutos, estava à porta do seu prédio.
Suspirou de alívio, por não ter acontecido mais nada.

Ao entrar em casa, largou tudo em cima do sofá e dirigiu-se à casa-de-banho.
Após tomar um longo e demorado banho, vestiu uma t-shirt (que mais parecia um vestido) e foi buscar uma bebida ao frigorífico. Dirigiu-se, então, para a varanda e encostou-se ao varandim.

Ren adentrou-se na mansao. Tudo estava em silencio, apenas se ouviam os seus propsios passos a caminhar. Quando Ren chegou a cozinha tirou umas panelas dos armarios, uma sertã e foi buscar alguns ingredientes e começou a cozinhar. Pouco depois ja vinha um cheirinho chamando um pequeno gatinho preto de olhos azuis ate a cozinha. Ren ao velo disse:

- Tambem tens fome, Kira. Vem eu dou-te um pouco de leite!

Ren foi ao frigorifico e retirou um pacote de Leite colocando na tigela de Kira um bocado.
Pouco depois a comida estava pronta. Ren serviu-se, comeu-a e saiu da cozinha. Foi entao para a biblioteca, escolheu um entre os milhares de livros que la tinha e digiu-se para o jardim, sentando-se numa mesa de cha que la tinha começando depois a ler. Kira* andava pela casa!

* Kira - um pequeno gato preto de olhos azuis que Ren acolheu.